ELES ERAM MUITOS RUFFATOS/CAVALOS: A CIDADE DE SÃO PAULO E A EMERGÊNCIA DE UM ESCRITOR A PARTIR DO ROMANCE, ELES ERAM MUITOS CAVALOS

Autores

  • Renato Kleibson Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-1662.2016v1n19ID7998

Palavras-chave:

Campo, Proletário, Prosa, Romance

Resumo

A obra ficcional do escritor mineiro Luiz Ruffato (Cataguases, 1963) interessa sobretudo aos que buscam entender o Brasil contemporâneo a partir da trajetória da pequena burguesia operária dos grandes centros urbanos do País. Segmento que a contemporânea sociologia do trabalho brasileira chama de “precariado” ou a “ralé”. Uma classe até então não protagonista da prosa produzida no País.

Antes de começar a sua pentalogia sobre o operariado urbano brasileiro com a série Inferno Provisório, que narra a trajetória desta classe social cada vez mais numerosa a partir do decênio de 1950 até 2000 (arco temporal da série) no Brasil, portanto, cada livro cobrindo uma década, L. Ruffato lançou em 2001 o seu romance de estreia, Eles eram muitos cavalos.

Com Eles eram muitos cavalos (EEMC), L. Ruffato abre um espaço na prosa contemporânea produzida no Brasil para o tema do proletariado urbano. Podemos dizer que EEMC percorre um caminho poucas vezes trilhado pela prosa nacional: abordar o proletariado urbano que começou a imigrar massivamente para os grandes centros urbanos do País, sobretudo para o Eixo Rio-São Paulo, a partir dos anos 1950.

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Publicado

07-04-2017

Como Citar

SILVA, R. K. ELES ERAM MUITOS RUFFATOS/CAVALOS: A CIDADE DE SÃO PAULO E A EMERGÊNCIA DE UM ESCRITOR A PARTIR DO ROMANCE, ELES ERAM MUITOS CAVALOS. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 1, n. 19, p. 122–131, 2017. DOI: 10.21680/1982-1662.2016v1n19ID7998. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/7998. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

LEITURAS