Protagonismo Feminino no Rio Grande do Norte
Um estudo de caso sobre candidaturas femininas ao cargo de governadoras
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-1662.2024v7n40ID35570Palavras-chave:
Eleições, Candidaturas femininas, Governadoras, NordesteResumo
Este trabalho analisa o cenário eleitoral brasileiro para a disputa ao cargo de governador nas eleições de 2018 e 2022 através do recorte de gênero. Diante de um panorama em que cada vez mais se tem discutido a importância das mulheres e a eficácia de suas gestões para o exercício democrático, lançou-se como questionamentos: Quantas mulheres lançaram candidatura ao cargo de governador nas eleições no período de 1998 a 2022? Quantas mulheres foram eleitas? Como se dá a participação feminina nas eleições majoritárias? E quais são as regiões que mais têm se destacado na efetiva candidatura de mulheres ao referido cargo? A abordagem metodológica baseou-se em dados quantitativos, ao buscar no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os números das eleições nos anos supracitados; bem como dados qualitativos, ao direcionar a atenção a jornais, páginas oficiais e entrevistas para traçar o perfil da candidata eleita no RN. Como resultado, conseguimos visualizar que os dois estados que predominam na representação de mulheres como governadoras estão no Nordeste. No caso específico da eleição de Fátima Bezerra, a não existência de um capital familiar ressoa como alternativa aos cidadãos potiguares — mesmo com a dificuldade enfrentada por mulheres — para elegerem-se em cargos mais destacados da política institucional, pois, embora as cotas de gênero existam, elas são destinadas às candidaturas proporcionais, e nada é feito com relação às candidaturas majoritárias.
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