JUVENTUDE CATÓLICA E A JORNADA MUNDIAL DE 2013: CONFLITOS, CORPORALIDADES E PERFORMANCES DE RUA
Palavras-chave:
Catolicismo. Juventude. Corporalidades. Manifestações urbanas.Resumo
A Jornada Mundial da Juventude, organizada no Rio de Janeiro, em 2013, reuniu diversos grupos e pessoas sob uma mesma denominação: o catolicismo. Durante esse evento, milhões de pessoas ocuparam as ruas e espaços urbanos do Rio de Janeiro, expressando-se por meio de tipos diversos de performances, ao mesmo tempo que espalhavam-se ao redor da cidade para assistir às missas e ouvir as falas de líderes pastorais. Observar as falas desses líderes, articuladas às performances e formas de ocupação das ruas pelos atores, é especialmente importante, uma vez que explicitam a conexão entre subjetividades e práticas públicas. Essas falas são responsáveis por acionar disposições incorporadas e estimular sensibilidades que se expressam em formas de ocupação da cidade, performances de rua, corporalidades e, sobretudo, na criação de atores e arenas de disputa. Desse modo, meu objetivo é descrever e analisar as formas de ocupação da cidade desempenhadas durante a JMJ 2013, bem como a formação de atores e disputas, além de sua articulação com as falas de líderes pastorais católicos. Pretendo demonstrar que a ocupação das ruas e dos espaços urbanos por atores católicos tem por intuito tensionar conflitos entre a Igreja e outros atores e estimular a criação de arenas de disputa. A ocupação das ruas representa não somente uma demonstração de força, mas também a ideia da evangelização dos espaços entendidos como seculares, ou seja, que estão para além da Igreja.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
08-08-2016
Como Citar
BRUM, A. JUVENTUDE CATÓLICA E A JORNADA MUNDIAL DE 2013: CONFLITOS, CORPORALIDADES E PERFORMANCES DE RUA. Revista Inter-Legere, [S. l.], v. 1, n. 17, p. 41–53, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/9925. Acesso em: 22 nov. 2024.
Edição
Seção
DOSSIÊ RELIGIÃO NA ESFERA PÚBLICA: UM CASO DE POLÍCIA OU UMA QUESTÃO POLÍTICA?