CONCILIAÇÃO JUDICIAL ENTRE LITIGANTES EVENTUAIS E REPETITIVOS NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Autores/as

  • Anna Luiza Massarutti Cremonezi Universidade Estadual de Londrina
  • Patricia Ayub da Costa Universidade Estadual de Londrina
  • Amanda Ferreira Nunes Rodrigues Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-310X.2024v17n1ID37496

Resumen

A pesquisa analisa a eficácia da conciliação judicial em conflitos de consumo, com foco em litígios entre grandes corporações e consumidores considerados eventuais litigantes. O problema central investigado é se a conciliação pode ser um meio justo e eficiente para resolver tais disputas, dado o desequilíbrio de poder entre as partes. O estudo tem como objetivo identificar as barreiras enfrentadas por consumidores vulneráveis e avaliar a eficácia da conciliação em garantir resoluções justas. A justificativa do estudo reside na necessidade de avaliar a capacidade da conciliação de nivelar essas disparidades, contribuindo para um sistema de justiça mais equitativo. A metodologia adotada inclui análise qualitativa e quantitativa de dados de relatórios institucionais, revisões legislativas e estudos de caso, com enfoque nas dificuldades enfrentadas por litigantes eventuais. Os resultados indicam que, embora a conciliação ofereça vantagens em termos de custo e tempo, sua eficácia depende de medidas que abordem as vulnerabilidades dos consumidores, incluindo representação legal adequada e políticas que assegurem transparência no processo. A pesquisa sugere que, sem essas salvaguardas, a conciliação pode não ser suficiente para garantir justiça equitativa em relações de consumo desequilibradas.

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Publicado

18-10-2024

Cómo citar

MASSARUTTI CREMONEZI, A. L.; AYUB DA COSTA, P.; FERREIRA NUNES RODRIGUES, A. . CONCILIAÇÃO JUDICIAL ENTRE LITIGANTES EVENTUAIS E REPETITIVOS NAS RELAÇÕES DE CONSUMO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. Revista Digital Constituição e Garantia de Direitos, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 154–175, 2024. DOI: 10.21680/1982-310X.2024v17n1ID37496. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/constituicaoegarantiadedireitos/article/view/37496. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

30ª EDIÇÃO