AFROCENTRICIDADE
ESPAÇO E TEMPO SAGRADO NOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2024v24n2ID32994Palavras-chave:
afrocentricidade, Herança cultural, NegritudeResumo
Este artigo possui como base a afrocentricidade buscando analisar as percepções de espaço e tempo sagrado nas comunidades dos terreiros de candomblé. Em um processo de forte dominação colonial em que vivemos, a afrocentricidade é uma abordagem necessária por colocar o pensamento africano, do continente e da diáspora, no centro do discurso e não mais como margem. Assim, as pesquisas que tratam das cosmopercepções afrodiaspóricas abrem possibilidades de perceber o mundo com outros olhares, outros sentidos de espaço e tempo. Com referências pautadas na afrocentricidade e, em minha vivência enquanto pessoa de axé, este artigo trata de maneira introdutória algumas discussões sobre espaço e tempo para as comunidades de terreiro. No candomblé as noções de espaço e tempo sagrados são vividas a partir das cosmopercepções afrodiaspóricas percebendo o mundo e a relação com as pessoas a partir de outras percepções e sentidos atraleadas a ancestralidade, natureza, comunidade e axé.
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