PERMITA QUE EU FALE NÃO ÀS MINHAS CICATRIZES O GRITO DECOLONIAL UBUNTU DO EMICIDA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-3879.2024v24n2ID33046

Palavras-chave:

Teoria decolonial, crítica socio-cultural, produção cultural

Resumo

As marcas da colonização e da escravização estão presentes na história do Brasil e nas subjetividades, contudo essas mazelas não definem identidades. Este é o grito/alerta que Emicida traz na canção AmarElo (2019). O presente artigo se propõe a analisar o trabalho musical sob a perspectiva do pensamento decolonial e da crítica cultural-social, observando de que forma o compositor constrói a interseccionalidade na obra e qual a significância dos sujeitos convidados para a pluridiversidade musical.

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Biografia do Autor

Jailma dos Santos Pedreira Moreira, Prof. Dra/UNEB

Possui Graduação em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB (1996), uma Especialização em Texto e gramática pela Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFSem convênio com a UNICAMP (1999), outra em Estudos Literários pela UNEB (2000), Mestrado em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia - UFBA (2003) e Doutorado também na área de Letras, Teorias e crítica da cultura, nesta última universidade (2008). Concluiu Pósdoutorado em Letras - metacrítica feminista\Políticas públicas para a literatura feminina- na UFMG (2015). É professora da Universidade do Estado da Bahia, da graduação em Letras e do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Crítica Cultural. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Crítica cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, subjetividade, micropolítica, gênero e crítica cultural feminista. Autora do livro Sob a luz de lampião: Maria Bonita e o movimento da subjetividade de mulheres sertanejas e organizadora, com outros autores, da coletânea: Outros olhares sobre o sertão nordestino: gênero, subjetividade e masculinidades. Além disso publicou diversos artigos, capítulos de livros e organizou dossiês/edições de revistas, refletindo os temas das suas pesquisas, que estão vinculadas ao projeto de sua autoria, intitulado: Literatura em movimentos de mulheres: dos movimentos de escritoras e teóricas feministas às reescritas de mulheres em movimentos sociais. Nesse sentido, vem produzindo, em rede, reflexões críticas, abrindo-fortalecendo campos de conhecimento
sobre feminismos, entre estes os feminismos negros e rurais, sobre mulheres do campo, produção de autoria feminina, literaturas de mulheres subalternizadas, políticas públicas para literaturaleitura e escrita de mulheres, inclusive em contextos pedagógicos, arquivos culturais femininos, escritas do corpo de mulheres em movimentos socioculturais, narrativas de si de mulheres, e demais questões derivadas/inter-relacionadas.

Nádja Nayra Brito Leite, Mestranda/Universidade do Estado da Bahia

A formação acadêmica compreende as áreas de comunicação e letras. Graduada em Comunicação Social (Habilitação em Publicidade e Propaganda) pela UCSAL e Pós-graduada (especialização) em Comunicação e Marketing Empresarial no JTS. Tem vasta experiência profissional na área de Comunicação, com ênfase em redação publicitária.  Além disso, exerceu a docência por 10 anos lecionando as disciplinas de redação publicitária, ética e legislação e semiótica na UNIFTC. Atualmente é graduanda em Letras e mestranda em Crítica Cultural no departamento de letras da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Dedica-se aos estudos sobre feminismos, decolonialidade e crítica sociocultural, relacionando as áreas de comunicação, artes e letras.

Referências

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Publicado

18-10-2024

Como Citar

DOS SANTOS PEDREIRA MOREIRA, J.; BRITO LEITE, N. N. . PERMITA QUE EU FALE NÃO ÀS MINHAS CICATRIZES O GRITO DECOLONIAL UBUNTU DO EMICIDA . Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, [S. l.], v. 24, n. 2, p. FIA08, 2024. DOI: 10.21680/1984-3879.2024v24n2ID33046. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33046. Acesso em: 5 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Filosofias Africanas: Vozes plurais e contracoloniais