Apontamentos históricos sobre a profissão do guia de turismo

Autores

  • Celso Maciel de Meira Universidade do Estado de Mato Grosso http://orcid.org/0000-0002-5988-9559
  • Elizabete Sayuri Kusano Universidade Federal do Paraná
  • Helio Cesar Hintze Universidade Metodista de Piracicaba

DOI:

https://doi.org/10.21680/2357-8211.2018v6n1ID12618

Palavras-chave:

Apontamentos Históricos. Guia de Turismo. Profissão. Brasil.

Resumo

No decorrer da história, a profissão de guia de turismo se desenvolveu consideravelmente, tornando-se elemento agregador de qualidade do setor de serviços das atividades turísticas. Seguindo o percurso do tempo, este artigo tem como objetivo apontar questões históricas e aspectos legais sobre a formação e profissionalização do guia de turismo com enfoque no Brasil. Para tanto, como metodologia, ao recorte histórico que se propôs, foi utilizada a pesquisa do tipo bibliográfica e documental, que se valeu de recursos físicos e eletrônicos. A justificativa para tal pesquisa consiste na relevância desta profissão para o planejamento e gestão de atividades turísticas, além da escassez de estudos dessa natureza. A partir dessas investigações, apurou-se, dentre outras questões, que desde os primórdios da humanidade, sempre houve a presença de pessoas que guiassem grupos em situações diversas. No que concerne ao turismo contemporâneo, o guia de turismo, configura-se como a única profissão do trade turístico reconhecida e regulamentada por Lei, tendo, na prática, um importante papel na operacionalização de roteiros e na facilitação e mediação entre os elementos dos destinos e o turista, com vistas às experiências turísticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Beni, M. (1998). Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: SENAC.

Brasil. Decreto Federal nº 946, de 1 de outubro de 1993. Regulamenta a Lei n. 8.623, de 28 de janeiro de 1993, que dispõe sobre a profissão de Guia de Turismo. Recuperado em 01 de fevereiro, 2017 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D0946.htm.

Brasil (2017). Ministério do Turismo. Legislação. Recuperado em 14 de abril, 2017 de http://www.turismo.gov.br/legislacao/?p=135.

Brasil (2017). Ministério do Turismo. Cadastur. Recuperado em 14 de abril, 2017 de http://www.cadastur.turismo.gov.br/cadastur/SobreCadastur.mtur.

Brasil (2015). Ministério do Turismo. Institucional. Recuperado em 14 de abril, 2017 de http://www.turismo.gov.br/institucional/2015-04-06-14-28-40.html.

Brasil (1993). Lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993. Dispõe sobre a profissão de Guia de Turismo. Recuperado em 01 de fevereiro, 2017 de http://www.planalto.gov.br/civil_03/Leis/L8623.html.

Brasil (2017). Ministério da Educação e Cultura (MEC). Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Recuperado em 14 de abril, 2017 de http://catalogonct.mec.gov.br/catalogo.pdf.

Brasil (2014). Ministério do Turismo. Portaria nº 27: Estabelece requisitos e critérios para o exercício da atividade de Guia de Turismo e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, p. 110-111.

Brasil (2010). Nota Técnica Ministerial nº. 007/2010. Ministério do Turismo, Brasília, DF.

Brasil (2010). Nota Técnica Ministerial nº. 034/2010. Ministério do Turismo, Brasília, DF.

Carvalho, P. J. (2003). Condução de grupos Turísticos. São Paulo: Chronos.

Celeste Filho, M.(2002). A institucionalização do turismo como curso universitário (décadas 1920-1930). 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. PUC/SP.

Chang, K. (2014). Examining the Effect of Tour Guide Performance, Tourist Trust, Tourist Satisfaction, and Flow Experience on Tourists' Shopping Behavior. Asia Pacific Journal of Tourism Research, 19(2), 219-247.

Cunha, L. A. (2005). O ensino profissional na irradiação do industrialismo. São Paulo: Editora da UNESP.

Della Monica, L. (2001) Turismo e folclore: um binômio a ser cultuado. 2ª edição. São Paulo: Global.

Hintze, H. C. (2007). Guia de turismo: formação e perfil profissional. São Paulo: Roca.

Hintze, H. C. (2013). Espetáculos e invisibilidades do discurso legitimador do turismo. 537 f. Tese (Doutorado em Ecologia Aplicada) - Ecologia de Agroecossistemas, Universidade de São Paulo, USP.

Huang, S; Hsu, C. H. C & Chan, A (2010). Tour Guide Performance and Tourist Satisfaction: a Study of the Package Tours in Shanghai. Journal of Hospitality & Tourism Research, 34(1), 3-33.

Ignarra, L. R. (2013). Fundamentos do Turismo. 3ª edição. São Paulo: Editora SENAC.

Montes, V. (2013). Saberes profissionais do Guia de Turismo: passeios etnográficos pela profissão. 272 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia. UFBA.

Oliveira, D. (1998). Turismo e Consumo: a quarta geração turística. In: GASTAL, S. (org.) Turismo: nove propostas para um saber-fazer. Porto Alegre: Edelbra.

UNWTO - World Tourism Organization (2017). Tourism Towards 2030. Recuperado em 19 de agosto, 2017 de http://www2.unwto.org/.

Senac, DN (2002). Turismo no Brasil: um guia para o guia. Coord: Alexandre Raposo et al. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional.

Sales, S. (2012). Teoria, planejamento e prática de guia. Fortaleza: IFCE.

Rejowski, M. (2002). Turismo no percurso do tempo. São Paulo: Aleph.

Salgueiro, V. (2002). Grand Tour: uma contribuição à história do viajar por prazer e por amor à cultura. Revista Brasileira de História (Impresso), 22(44), 289-310. São Paulo.

Sigaux, G. (1965) History of tourism. Londres: Leisure Arts.

Downloads

Publicado

14-06-2018

Como Citar

MEIRA, C. M. de; KUSANO, E. S.; HINTZE, H. C. Apontamentos históricos sobre a profissão do guia de turismo. Revista de Turismo Contemporâneo, [S. l.], v. 6, n. 1, 2018. DOI: 10.21680/2357-8211.2018v6n1ID12618. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/12618. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos