Paulo Freire e as “40 horas de Angicos” (Rio Grande do Norte-Brasil): fotografia e memória da alfabetização de adultos
Palavras-chave:
Paulo Freire, Fotografia, Memória, Alfabetização de adultos, EnsinoResumo
Neste artigo, discute-se acerca do projeto “40 horas de Angicos”, desenvolvido pelo educador Paulo Freire, nos anos 1960, no interior do Rio Grande do Norte. Foram analisadas 4 fotografias referentes ao projeto aludido e que guardam a memória desse importante fato da história da educação no Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com o uso de imagens fotográficas disponibilizadas em 3 sites da internet. Discute-se a fotografia a partir dos estudos de Kossoy (2001), Mauad (2008) e Ciavatta (2012). Constatou-se a importância das fotografias como uma forma de guarda da memória e salienta-se o fato de que esses documentos são repletos de sentidos e significados que precisam ser questionados e interpretados considerando o contexto e o porquê de sua produção e veiculação.
Downloads
Referências
Aquino, F. M. S., Pinheiro, R. A. (2018). A materialidade dos acampamentos escolares e a cultura popular na ‘Campanha de pé no chão também se aprende a ler’. History of Education in Latin America – HistELA, 1, 1-12. https://doi.org/10.21680/2596-0113.2018v1n0
Barros, J. D’A. (2020). Fontes históricas: uma introdução à sua definição, à sua função no trabalho do historiador, e à sua variedade de tipos. Cadernos do tempo Presente, 11(02), 3-26. https://doi.org/10.33662/ctp.v11i02.15006
Ciavatta, M. (2012). O mundo do trabalho em imagens: memória, história e fotografia. Rio de Janeiro.
Direitos Humanos na Internet. (n. d). As 40 Horas de Angicos: Paulo Freire e sua experiência no RN. http://www.dhnet.org.br/educar/40horas/imagens.htm
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (30ª ed.). Paz e Terra.
Freire, P. (2001). Conscientização. Teoria e prática da libertação. (3ª ed.). Centauro.
Freire, P. (2005). Pedagogia do oprimido. Paz e Terra.
Freire, P. (2013). Educação e mudança. Paz e Terra.
Freire, P. (2021a). Política e educação. (7ª ed.). Paz e Terra.
Freire, P. (2021b). Educação como prática da liberdade. (50ª ed.). Paz e Terra.
Gadotti, M. (2019). Porque devemos continuar estudando Freire. In: Scocuglia, A. C. A história das ideias de Paulo Freire e a atual crise de paradigmas. (7ª ed. pp. 9-12). Editora da UFPB.
Gadotti, M.; Torres, C. A. (2000). Paulo Freire, administrador público: a experiência de Paulo Freire na Secretaria da Educação da Cidade de São Paulo (1989-1991). In. Freire, P. A educação na cidade. (4ªed. pp. 11-17). Cortez.
Gandra, L. F., Medeiros, K. B., Nascimento J. M. (2016). Paulo freire e o currículo de Química do ESG de Moçambique: breves reflexões acerca dos documentos disponibilizados pelo INDE/MEC. Holos, v. 3, p. 137-149. https://doi.org/10.15628/holos.2016.2380
Galiza, A. B., Mercês, R. S. Bentes, J. A. O (2022). A educação inclusiva na perspectiva Freireana. Research, Society and Development, 11(9), e25711931971 https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31971
Germano, W. (1997). As quarenta horas de Angicos. Educação & Sociedade. (59). 389-393. https://www.scielo.br/j/es/a/KzhSH7F5pFyZnMyWkXSdpst/?format=pdf
Instituto Paulo Freire. (n. d). Acervo Educador Paulo Freire. http://acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/handle/7891/188
Janary Júnior. (2019). Projeto revoga lei que declarou Paulo Freire patrono da educação. Agência Câmara de Notícias.https://www.camara.leg.br/noticias/558470-projeto-revoga-lei-que-declarou-paulo-freire-patrono-da-educacao/
Kossoy, B. (2001). Fotografia e História. (2ª ed.). Ateliê Editorial.
Lei nº 12.612, de 13 de abril de 2012. Declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira. Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12612.htm
Le Goff, J. (1994). História e Memória. Editora Unicamp.
Lobo, L. (1996). Angicos. In Lyra, C. As quarenta horas de Angicos: uma experiência pioneira de educação. (pp. 19-20). Cortez.
Lyra, C. (1996). As quarenta horas de Angicos: uma experiência pioneira de educação. Cortez.
Mauad, A. M. (2008). Poses e flagrantes: ensaios sobre história e fotografias. EdUFF.
Minayo, M. C. S. (2007). O desafio da pesquisa social. In Minayo, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. (25ª ed.pp. 9-29). Vozes.
Nascimento, J. (2022). Fotografia, memória e história: comentário acerca do (in)imaginável das imagens. Temática, 18(4), 35-45. https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/tematica/article/view/62635/35183
Nora, P. (1993). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História. (10), 7-28. https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763
Saviani, D. (2009). Escola e democracia. (41ª ed.). Autores Associados.
Scocuglia, A. C. (2019). A história das ideias de Paulo Freire e a atual Crise de Paradigmas. (7ª ed.). Editora da UFPB.
Sung, J. M. (2010). Liberdade. In Streck, D. R.; Zitkoski, J. J. (Org). Dicionário Paulo Freire. (2ª ed.pp. 241-244). Autêntica.
Welle, D. Por que a extrema direita elegeu Paulo Freire seu inimigo. (2021, 19 set.). Poder 360. https://www.poder360.com.br/brasil/por-que-a-extrema-direita-elegeu-paulo-freire-seu-inimigo-dw/
Universidade Federal Rural do Semi-Árido. (2016). 40 horas na memória [vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=PkN97kOriJc
Vidal, D. G. (2022). Humanidades digitais e cultura material (escolar). History of Education in Latin America - HistELA, 5, e30136.
Xavier, M. L., Carvalho, M. E. B. de, Gonçalves, M. B. dos S., Rêgo, A. S, Sanchez, M. C. O, Pimentel, M. R. A. R, & Chrizostimo, M. M. (2021). O uso da fotografia como fonte de pesquisa sobre estudos históricos em enfermagem. Research, Society and Development, 10(5), e21210514546 https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14546
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 History of Education in Latin America - HistELA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons — Attribution 4.0 International — CC BY 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.