O conservadorismo na sociologia de Florestan Fernandes
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-1662.2023v6n37ID31236Palabras clave:
Conservadorismo, Florestan Fernandes, Teoria Social, Humanismo SocialistaResumen
O presente artigo apresenta uma análise das críticas endereçadas ao conservadorismo pelo sociólogo paulista Florestan Fernandes (1920-1995). Sendo uma das principais vertentes do pensamento político moderno ao lado do liberalismo e do socialismo, o conservadorismo tem sido estudado comumente através de reiterações e de reforços aos seus pressupostos como, por exemplo, o apego constitucional, a valorização da desigualdade como uma forma de incentivo, a perspectiva ontológica pautada na ideia de corpo e alma e a valorização da liberdade de propriedade. Florestan, tomando o escopo do conservadorismo como contraponto, o desconstrói apresentando como alternativa elementos como a condição humana, o radicalismo democrático, a formação humana e a necessidade de uma sociedade civil civilizada. Além do proposto, o presente estudo preenche uma lacuna temática nos estudos desenvolvidos sobre o autor até o presente momento.
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