CLÍNICA PSICOANALÍTICA CON PERSONAS SORDAS:
UNA "ESCUCHA" DE LOS PSICOANALISTAS
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2024v24n1ID33413Palabras clave:
Psicoanálisis; Sordera; Formación de Analistas; Lengua de Señas Brasileña; Gramática.Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar el tratamiento psicoanalítico de personas sordas a través de la escucha de psicoanalistas, buscando comprender cómo han estado trabajando en su práctica clínica con esta audiencia, considerando que el material inconsciente interpretado en psicoanálisis ocurre a través de la oralización y, en el caso de las personas sordas, a través de señales. Esta investigación demuestra, basada en los resultados de un estudio cualitativo y cuantitativo (BOAVENTURA, 2004), que utilizó un cuestionario mixto como dispositivo metodológico, aplicado a través de Google Form, que existe una ausencia en la formación de los analistas de discusiones sobre la Lengua de Señas Brasileña (Libras) y el tratamiento de personas sordas. Dado que, en psicoanálisis, las palabras constituyen el medio de acceso del sujeto a su síntoma - como significantes (LACAN, 1988, 1998a) - y, por lo tanto, el único medio de tratamiento e interpretación para los analistas es el apoyo clínico del proceso de análisis, es necesario introducir temas de gramática/lenguaje (LACAN, 1998c; SOLÉ, 2006) sobre Libras en el proceso de formación de nuevos analistas, ya que las interpretaciones en este lenguaje ocurren a través de otro soporte.
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