Turismo e parques no litoral do Paraná (Brasil): Breve estudo sobre o Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange

Autores

  • Sidney Vincent de Paul Vikou É graduado em Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Paraná, campus Litoral (2016). Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase para a gestão ambiental. Atualmente é mestrando no Programa de Pós - Graduação em Geografia da Universidade Federal do Paraná, na linha de pesquisa Paisagem e Análise Ambiental. Desenvolve pesquisa relacionada aos temas de Urbanização, Planejamento Ambiental Urbano e Unidades de Conservação. (Texto informado pelo autor)
  • Marcelo Chemin Bacharel em Turismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2001). Mestre em Turismo, UNIVALI (2004). Doutor em Geografia, UFPR (2011). Professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR - S. Litoral) - D.E. Vinculado ao Colegiado de Gestão de Turismo (Superior de Tecnologia). É Tutor do Programa de Educação Tutorial (MEC) Litoral Social. Professor permanente do Programa de Pós Graduação (Mestrado) em Turismo da UFPR. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Desenvolvimento Territorial Sustentável. (Texto informado pelo autor)
  • Cinthia Maria de Sena Abrahão É graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Uberlândia (1990), mestre em História Econômica pela Universidade de São Paulo (1998) e doutora em Geografia pela Universidade Federal do Paraná. Pós-doutoranda em turismo pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, sob a orientação do professor Dr. Edegar Tomazzoni. Desde 1993 vem trabalhando com o ensino superior, em nível de graduação e pós-graduação, bem como com o ensino tecnológico em Administração, Economia, Turismo, Gestão Ambiental e Gestão Pública. É concursada como docente, dedicação exclusiva, na área Gestão Empresarial pela Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral, desde 2005. É docente do Programa de Pós-Graduação em Turismo e do Programa em Desenvolvimento Territorial Sustentável da Universidade Federal do Paraná. Tem se dedicado às atividades de pesquisa e extensão relacionadas ao turismo e desenvolvimento regional, turismo marítimo, bem como à gestão de empreendimentos turísticos. (Texto informado pelo autor)

DOI:

https://doi.org/10.21680/2357-8211.2017v5n1ID8591

Palavras-chave:

Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange. Parques. Turismo em Áreas Naturais.

Resumo

No Estado do Paraná a região litorânea pode ser analisada por sua riqueza ambiental e por sua dinâmica vinculada à atividade turística. Possui um dos últimos remanescentes bem conservados do bioma da Mata Atlântica e representa uma das mais relevantes regiões turísticas do estado. Na atividade turística há o predomínio do segmento de turismo de sol e praia nos meses de verão, apesar da sua grande riqueza natural que pode estimular a visitação aos parques da região durante o ano todo. Nesse artigo objetivou-se analisar o Parque Nacional de Saint Hilaire/ Lange em três frentes relacionadas ao turismo: a) contexto dos parques da região; b) oferta turística e gestão e c) atividades e uso turístico. No que tange aos procedimentos metodológicos, a pesquisa se classifica como exploratória, englobando a revisão bibliográfica e análise documental. A entrevista ao gestor do parque, baseada em roteiro estruturado, foi utilizada como estratégia de coleta de dados primários, além de acesso a base de dados de órgãos vinculados ao estudo. Como resultado foi identificada elevada potencialidade, embora poucas são as atividades turísticas efetivamente desenvolvidas no parque. Foram observados obstáculos ao desenvolvimento da atividade turística na Unidade, em particular a baixa estimulação da demanda turística e a insuficiência da oferta de serviços. Conclui-se que o uso turístico deste Parque requer investimentos na sua estrutura de visitação e trabalhar melhor a visibilidade de seus atrativos, o que, por sua vez, seria substancial para a sustentabilidade da Unidade de Conservação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. Lisboa. Edições 70.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal.

______. (2000). Lei n° 9.985 de 18 de julho de 2000. Anais do Diário Oficial da União, 18 de julho de 2000. Estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação e regulamentou o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal.

______ (2015). Ministério do Meio Ambiente (MMA). Biodiversidade. Recuperado em 20 de julho, 2015, de http://www.mma.gov.br/biodiversidade.

______MTUR. (2015). Ministério do Turismo. Inventário da Oferta Turística. CATEGORIA C1 – ATRATIVOS NATURAIS.

Chemin, M., & Abrahão. C. M. S. (2014). Integração territorial do litoral do estado do Paraná (Brasil): transportes, balnearização e patrimonialização na formação e dinâmica do espaço turístico. Revista Ra’e Ga, 31, 212-239. Curitiba, jun.

CNUC. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação. Unidades de Conservação por Bioma. Recuperado em 20 de julho, 2015, de http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80112/CNUC_Bioma_Fevereiro_2015.pdf.

Fonseca, N. J. C. (2015). Ambiente do Litoral Paranaense. Recuperado em 21 de julho, 2015, de http://www.cem.ufpr.br/litoralnotacem/textos.htm.

Gil, A. C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. SP: Atlas.

Henry-Silva, G. G. A. (2005). A importância das unidades de conservação na preservação da diversidade biológica. Revista LOGOS, (12), 127-151.

ICMBio. (2015). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Quem Somos. Recuperado em 20 de julho, 2015, de http://www.icmbio.gov.br/portal/quem-somos/o-instituto.html.

Leuzinger, M. D. (2010). Uso público em unidades de conservação. Anais do 8° Congresso do Magistério Superior de Direito Ambiental da APRODAB, PUC- Rio de Janeiro.

Medeiros, R. (2006). Evolução das tipologias e categorias de Áreas Protegidas no Brasil. Revista Ambiente & Sociedade, 9(1). Jan./jun.

Medeiros, R., & Young, C. E. F. (2011). Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional: Relatório Final. Brasília: UNEP?WCMC, 120.

Meneguel, C. A., & Etchebehere, M. L. C. (2011). Parques nacionais no Brasil e a prática do turismo sustentável. Revista Hospitalidade, 8(1), 78- 94. São Paulo, jan.-jun.

Minayo, M. C. S. (2015). Trabalho de campo: contexto de observação, interação e descoberta. Anais de Minayo, M. C. S. (Org). Pesquisa social – teoria, método e criatividade. Petrópolis: Editora Vozes.

Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Anais da Revista de Educação, 22(37), 7-32. Porto Alegre, RS.

____ (1994). Análise de Conteúdo: limites e possibilidades. Anais de ENGERS, M. E. A. (Org). Paradigmas e metodologias de pesquisa em educação. Porto Alegre, RS, EDIPUCRS.

Myers, N.; Mittermeier, R. A.; Mittermeier, C. G.; Fonseca, G. A. B. da; Kent, J. (2000). Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403, 853-858.

PDITS. (2010). Plano Integrado do Turismo Sustentável. Polo Turístico do Litoral Paranaense. Recuperado em 03 de julho, 2014, em http://www.turismo.pr.gov.br/arquivos/File/setu/pdf/institucional/PDTISProdutoLitoral.pdf.

Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos de Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico (2a ed.). Novo Hamburgo: Feevale.

Rodrigues, C. G. O. (2009). O uso público nos parques nacionais: as relações entre as esferas pública e privada na apropriação da biodiversidade. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável), Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília.

SEMEIA. (2014). Unidades de conservação no Brasil: a contribuição do uso público para o desenvolvimento socioeconômico / Instituto SEMEIA. São Paulo, 53.

Simões, L. L. (2008). Unidades de conservação: conservando a vida, os bens e os serviços ambientais. São Paulo.

Tabarelli, M., Pinto, L. P., Silva, J. M. C., Hirota, M. M., & Bedê, L. C. (2005). Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira. Anais da Megadiversidade, 1, 132-138.

UNESCO. (2015). Atlantic Forest South-East Reserves. Recuperado em 05 de outubro de, 2015, de http://whc.unesco.org/en/list/893.

Boni, V., & Quaresma, S, J. (2005). Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC, 2(1), 68-80. Janeiro-julho.

Vallejo, L. R. (2013). Uso público em áreas protegidas: atores, impactos, diretrizes de planejamento e gestão. Anais de Uso Público em Unidades de Conservação, 1(1), Niterói – RJ.

Vergara, S. C. (2000). Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. (3a ed.). São Paulo: Atlas.

Downloads

Publicado

30-06-2017

Como Citar

VIKOU, S. V. de P.; CHEMIN, M.; ABRAHÃO, C. M. de S. Turismo e parques no litoral do Paraná (Brasil): Breve estudo sobre o Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange. Revista de Turismo Contemporâneo, [S. l.], v. 5, n. 1, 2017. DOI: 10.21680/2357-8211.2017v5n1ID8591. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/8591. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos