Imagens que assombram, memórias que dilaceram: os rastros de um crime no documentário-filme nazi concentration camps (1945)
DOI:
https://doi.org/10.21680/2596-0113.2021v4n0ID25901Palavras-chave:
Memória, Rastros, HolocaustoResumo
Este trabalho tem como propósito dar visibilidade ao documentário-filme Nazi Concentration Camps [Campos de Concentração Nazista] como forma de educar para o não retorno a partir da construção de uma memória coletiva. Para tanto, recorremos à Benjamin (1975 e 1994), Nora (1992) e Pollak (1989 e 1993) para traçar o fio condutar dessa reflexão, de modo que levantamos duas questões: Como o documentário contribui como testemunho para educar para o não retorno? Como a memória coletiva e ou por tabela exercita uma reflexão crítica para a indignação a partir do documentário? Nesse sentido, pretendemos com este ensaio, discutir como a película de título “Nazi Concentration Camps” produziu esta dita memória “oficial”, considerando como os militares estadunidenses empregaram estes rastros de violência para produzirem um testemunho-memória que suscitou punição, assim como outras memórias que se desenharam na façanha e no heroísmo.
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