A PERSPECTIVA FEMINISTA NA REDEFINIÇÃO DA RACIONALIDADE E OBJETIVIDADE NA CIÊNCIA
O HORIZONTE PARCIAL EM DONNA HARAWAY
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2025v25n01ID35237Palabras clave:
objetividade, epistemologia feminista, perspectiva parcialResumen
La defensa de una ausencia de valor epistemológico del género, así como de la raza y sexualidad, como categorías significativas para la investigación científica sitúa al científico blanco y varón en la insignia del cuerpo no marcado, es decir, sus investigaciones no hacen el puente necesario con otros campos, como la política y la cultura. Si hay una marca de género y/o raza en la ciencia, o recibe el estatus de sesgo, volviéndose menos científica, o pierde su estatus científico, convirtiéndose en otra cosa. Es dentro de estas marcas que utilizo la literatura feminista anglófana de finales del siglo XX para ubicar a qué problemas pretende responder Donna Haraway en su propuesta de redefinir la racionalidad y la objetividad a partir de la defensa epistemológica de la perspectiva parcial. Utilizo el texto “Conocimiento localizado” como referencia central para situar, en resumen, el necesario puente que Haraway tiende entre poder, política y objetividad.
Descargas
Citas
ALCOFF, Linda; POTTER, Elizabeth. Feminist epistemologies. New York: Routledge, p. 332, 1993.
ALMEIDA, D. M. “Análise da trama de argumentos na obra ‘Meditações’ cartesianas na construção da ideia do ‘Cogito’: uma proposta para um modelo didático para o ensino de Filosofia”. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n.62, p. 295-308, out/dez. 2016.
ALZUGUIR, Fernanda V., NUCCI, Marina. “Maternidade mamífera? Concepções sobre a natureza e ciência em uma rede social de mães”. Londrina: Mediações, V. 20 n, p. 217-238, jan/jun 2015.
BLOOR, David. Knowledge and Social Imagery. Ixjndon: Routledge & Kegan Paul,1997.
BUTLER, Judith P. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 236p.
CHARLOTTE, Perkins Gilman. Them man-made world: or, Our androcentric culture. New York. 1911.
COLLINS, Patricia Hill. Black Feminist Thought: Knowledge, Consciousness, and the Politics of Empowerment. New York, Routledge, Chapman and Hall, 1990.
DESPRET, Vinciane. “O que as ciências da etologia e da primatologia nos ensinam sobre as práticas científicas?”. Fractal: Revista de Psicologia, v. 23 – n. 1, p. 59-72, Jan./Abr. 2011.
FOUCAULT, M. "A verdade e as formas jurídicas". Trad. Roberto Cabral de Melo Machado e Eduardo Jardim Morais. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2002.
GANE, Nicholas, HARAWAY, Donna. 2006. “When We Have Never Been Human, What Is to Be Done? Interview with Donna Haraway”. Theory, Culture & Society. 23:135–158.
GÓES, Juliana. “Ciência e a(s) epistemologia(s): saberes localizados”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v 27n, 2019.
HARAWAY, Donna. “‘Gênero' para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra”. Cadernos Pagu, n.22. Campinas: Unicamp, 2004. p.201-246.
___________.“Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX”. Em SILVA, Tomaz T. (Org.). Antropologia do ciborgue: As vertigens do póshumano. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
___________“O humano numa paisagem pós-humanista”. Estudos Feministas,v.1,n.2. Florianópolis: UFSC, 1993. p.277-292.
___________.Primate Visions. Gender, Race, and Nature in the World of Modern Science. New York: Routledge, 1989.
___________.“Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 5, p. 7-41, 2009.
HARDING, Sandra. “The Science Question in Feminism”. Ithaca: Cornell Univ. Press,1986.
HARDING, Sandra; PEREIRA, VERA. “A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista.” Estudos feministas, p. 7-32, 1993.
KOHLSTEDT, Sally G, LONGINO, Hellen E. Women, Gender, and Science. New Directions. Orisis, v. 12. p. 229, 1993.
KUHN, Thomas. “Objectivity, Value Judgment and Theory Choice”, In The Essential Tension, Chicago: University of Chicago Press. 1977.
KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 3.ª edição. São Paulo: Perspectiva, 2000.
LONGINO, Helen. “Subjects, Power, and Knowledge: Description and Prescription in Feminist Philosophy of Science”, in Alcoff and Potter. 1993.
LOPES, Maria Margaret. “Aventureiras” nas ciências: refletindo sobre gênero e história das ciências naturais no Brasil. Cadernos Pagu, 2012.
QUINE, W. V. O., 1963, “Two Dogmas of Empiricism”. From a Logical Point of View, New York: Harper & Row.
SARDENBERG, C. M. B. “Da crítica feminista a uma ciência feminista?” Labrys Estudos Feministas, 11, p. 45, 2007.
SILVA, M. R. da. Refigurando monstros: a perspectiva parcial de Donna Haraway como crítica da ciência. Dissertação (Mestrado), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
Verbete "Feminist Epistemology and Philosophy of Science", in Stanford Encyclopidea of Philosohpy: <https://plato.stanford.edu/entries/feminism-epistemology/ >Acesso em: 20 nov. 2019.
Verbete "Feminist Social Epistemology", in Stanford Encyclopidea of Philosohpy:<https://plato.stanford.edu/entries/feminist-social-epistemology/> Acesso em: 20 nov. 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Caroline Coutinho Dal orto

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação inicial nesta revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Foram feitos todos os esforços para identificar e creditar os detentores de direitos sobre as imagens publicadas. Se tem direitos sobre alguma destas imagens e não foi corretamente identificado, por favor, entre em contato com a revista Saberes e publicaremos a correção num dos próximos números.