POR QUE SANTO AGOSTINHO NÃO É MEDIEVAL?
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2024v24n1ID35286Palabras clave:
Santo Agostinho, Medieval, LiteraturaResumen
Esse artigo busca responder à pergunta: “por que Santo Agostinho não é Medieval?” A resposta dada apresenta três motivos pelos quais esse filósofo cristão não pode ser considerado um pensador desse período. Mesmo que, na maioria das vezes, essa concepção seja a mais aceita acadêmica e popularmente. Nossa sugestão encontra-se em três razões, que denominamos aqui nesse artigo de Razão Histórica, Razão Estilística e Razão Temática. Essas três razões apresentam uma justificativa coerente para não mais declararmos que nosso pensador pertence ao período Medieval. Ainda no corpo do texto, exploramos algumas hipóteses pelas quais esse equívoco é cometido a partir da análise de alguns materiais acadêmicos e livros didáticos utilizados na rede pública e privada do Ensino Médio no Brasil e nos bancos das universidades. No final do texto, sugerimos algumas formas pelas quais não devemos apresentar o pensador como pertencente a um período distinto do seu, bem como algumas formas de apresentá-lo adequadamente.
Descargas
Citas
ABRÃO, Bernadette Siqueira (Org.). História da Filosofia. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2004. (Coleção os Pensadores).
AGOSTINHO, Santo. Confissões. Tradução de J. Oliveira Santos, S.J., e A. Ambrósio de Pina, S.J. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Coleção Os Pensadores).
ALMEIDA, Martim Vasques da Cunha de Eça e. CARVALHO, Rogério Gonçalves de. Escolher Com Sabedoria: Ensino Médio: Livro Didático e Caderno de Atividades do Professor,
Livro 2 – São Paulo: Editora Mackenzie, 2018.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2009.
ARISTÓTELES. Arte Poética, Organon e Ética a Nicômaco. Vários Tradutores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996. (Coleção Os Pensadores).
BROWN, Peter. Santo Agostinho Uma Biografia. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, São Paulo: Editora Record, 2011.
CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através Dos Séculos. Tradução de Israel Belo de Azevedo. 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.
CLARK, Gordon Haddon. De Tales a Dewey. Tradução de Wadislau Gomes. São Paulo: Cultura Cristã, 2012.
COTRIM, Gilberto. FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
GHEDIN, Evandro. ALMEIDA, Maria Isabel de. LEITE, Yoshie Ussami Ferrari. Formação de Professores: Caminhos e Descaminhos da Prática. Brasília: Líber Livro Editora, 2008.
GILSON, Étiene. Introdução ao Estudo de Santo Agostinho. Tradução de Cristiane Negreiros Abbud – 2ª ed. São Paulo: Discurso Editorial; Paulus, 2010.
JAEGER, Werner. Cristianismo Primitivo e Paideia Grega. Tradução de Teresa Louro Pérez. Lisboa/Portugal: Edições 70, 2001.
MARÍAS, Julían. História da Filosofia. Tradução de Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MCGRATH, Alister. Origens Intelectuais da Reforma. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.
REALE, Giovanni. ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média. Tradução de José Bertolini. São Paulo: Paulus, 1990 (Coleção Filosofia).
VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. 19ª ed. Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca. Rio de Janeiro: Difel, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Francisco Eduardo de Oliveira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação inicial nesta revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Foram feitos todos os esforços para identificar e creditar os detentores de direitos sobre as imagens publicadas. Se tem direitos sobre alguma destas imagens e não foi corretamente identificado, por favor, entre em contato com a revista Saberes e publicaremos a correção num dos próximos números.