Responsabilidade social, identidade de marca e rótulos ambientais: Um estudo comparativo de empresas de serviços de hospedagem do Brasil e da Holanda
DOI:
https://doi.org/10.21680/2357-8211.2017v5n2ID8613Palavras-chave:
Responsabilidade Social. Identidade de Marca. Rótulos Ambientais. Empresas de Hospedagem.Resumo
A preservação do meio ambiente faz parte hoje de um processo de conscientização mundial que inclui organizações e consumidores. Como o produto turístico e o hoteleiro dependem, fundamentalmente, da conservação e preservação do meio social e ambiental, empresas de hospitalidade vêm tentando adotar estratégias que incluam esses elementos na concepção de suas marcas como pontos favoráveis a criação de uma imagem positiva. Para compreender de que forma essa postura empresarial é trabalhada, desenvolveu-se esta pesquisa, de caráter qualitativo. Realizou-se a análise dos websites de duas empresas hoteleiras, uma do Brasil e outra da Holanda, para verificar possíveis similaridades e divergências. Para a coleta de dados foi feita, inicialmente, a análise semiótica dos sites para avaliar como os construtos responsabilidade social, identidade de marca e rótulos ambientais, são trabalhados nas páginas corporativas das empresas selecionadas e, posteriormente, foi realizado um grupo focal com especialistas sobre o tema, como forma de triangulação de dados. Como resultado, verificou-se que as categorias investigadas são mais trabalhadas no site brasileiro do que no holandês, o que talvez se deva ao fato de no Brasil ser preciso divulgar mais intensamente as ações adotadas pelas empresas, como forma de chamar a atenção dos consumidores, enquanto que na Holanda parece ser suposto que os consumidores assumem que os hotéis atendem as condições socioambientais como condição necessária para a sua avaliação e/ou escolha pelos consumidores.Downloads
Referências
Aaker, D. (2015). On branding: 20 princípios que decidem o sucesso das marcas. Tradução: Francisco Araújo da Costa. Porto Alegre: Bookman.
Aaker, A. D. (1998). Marcas – Brand equity: gerenciando o valor da marca. (2. ed.). São Paulo: Negócio.
Aaker, D. & Joachimsthaler, E. (2007). Como Construir Marcas Líderes. Bookman: Porto Alegre.
Ashley, P. A. (2005). Ética e responsabilidade social nos negócios: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. (2. ed.). São Paulo: Saraiva.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2002). ABNT NBR ISO 14020: Rótulos e declarações ambientais: princípios gerais. Rio de Janeiro.
Bardin, L. (2009). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal. Edições 70, LDA.
Baena, J. C. (2000). Comércio exterior e meio ambiente: reflexos dos programas de rotulagem ambiental sobre as exportações brasileiras para a União Europeia. Dissertação– Universidade de Brasília, Distrito federal, Brasília.
Bauer, M. W. & Aarts, B. (2002). A construção do corpus: um princípio para coleta de dados qualitativos. Anais de BAUER, Martin W.; GASKELL, George (Ed). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes.
Borger, F. G. (2001). Responsabilidade Social: Efeitos da Atuação Social na Dinâmica Empresarial. Tese (Doutorado em Administração) – Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. São Paulo: USP.
Caló, B. (2003). Ética, responsabilidade social e lucros: a lógica do bem. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro, 57.
Castro, D., Castilho, S. & Miranda, S. (2011). A rotulagem ambiental no contexto de comércio internacional. Recuperado de http://www.cepea.esalq.usp.br.
Cimatti, M. B. (2000). A marca contemporânea: uma reflexão histórico-conceitual. São Paulo.
Cobra, M. (1992). Administração de marketing. São Paulo: Atlas.
Cunha, S. K. & Cunha, J. C. (2005). Competitividade e Sustentabilidade de um Cluster de Turismo: uma proposta de modelo sistêmico de medida do impacto do turismo no desenvolvimento local. Revista de Administração Contemporânea, 9.
Duarte, R. (2002). Pesquisa Qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. Cadernos de Pesquisa, 115.
Environmental Protection Agency (1998). Environmental labeling issues, policies, and practices worldwide. Recuperado de www.epa.gov/epp/pubs/wwlabel3.pdf. Washington.
Farhana, M. (2014). Implication of brand identity facets on marketing communication of lifestyle magazine: cas e study of a Swedish brand. Journal of Applied Economics and Business Research , 4(1), 23-41.
Global Ecolabelling Network (2004). Introduction to ecolabelling. Information Paper. Recuperado de http://www.gen.gr.jp/pdf/pub_pdf01.pdf.
Grönroos, C. (2009). Marketing: Gerenciamento e Serviços. Ed. Elvesier, Rio de Janeiro.
Guedes, E. P. & Scherer, F. L. (2005). Práticas de inovação e sustentabilidade: Estudo de caso em uma empresa de transporte rodoviário de passageiros. Anais do Fórum Internacional Eco Inovar. 2012. Recuperado em 2 de outubro, 2014, de http://www.ecoinovar.com.br/cd/artigos/ECO015.pdf.
Hiller, M. (2012). Branding: a arte de construir marcas. São Paulo: Trevisan Editora.
Ideia Sustentável. Tendência para o consumo consciente. Ideia Sustentável, São Paulo, Dossiê. Recuperado em 1 de março, 2010, de http://www.ideiasustentavel.com.br/2010/03/tendencia-para-o-consumo-consciente/4/.
Instituto Ethos. Recuperado em 18 de agosto, 2017, de http://www3.ethos.org.br/.
Kapferer, J. N. (2004). As marcas, capital da empresa: criar e desenvolver marcas fortes. (3ª ed.). Porto Alegre: Bookman.
Keller, K. L. (2002). Building, Measuring, and Managing Brand Equity. (2a ed.). New Jersey: Prentice-Hall.
Keller, K. L. (1998). Strategic Brand Management. New Jersey: Prentice Hall.
Keller, K. & Machado, M. (2006). Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo: Prentice Hall.
Keller, K. L. (2012). Strategic brand management. (3a ed.). Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall.
Kern, K., Kissling-Näf, I., Landmann, U. & Mauch, C. (2001). Ecolabeling and Forest Certification as New Environmental Policy Instruments. Factors which Impede and Support Diffusion. Annals of the European Consortium for Political Research Workshop on The Politics of New Environmental Policy Instruments. Recuperado em 16 de março, 2012, de http://www.essex.ac.uk/ECPR/events/jointsessions/paperarchive/grenoble/ws1/kern_etal.pdf. Grenoble, França. Grenoble: ECPR.
Konecnik, A. & GO, F. (2008). Tourism destination brand identity: The case of Slovenia. Brand management, 15.
Kotler, P. (2000). Administração de marketing. São Paulo: Pearson Education do Brasil.
Kotler, P. & Keller, K. L. (2006). Administração de Marketing. (12a ed.). Trad. Mônica Rosenberg, Brasil Ramos Fernandes, Cláudia Freire. São Paulo: Prentice Hall.
Margulies, W. (1977). Make the most of your corporate identity. Harvard Business Review.
Meenaghan, T. (1995) The role of advertising in brand image development. Journal of product & brand management, 4.
Merriam, S. B. (1998). Qualitative research and case study applications in education: revised and expanded from case study research in education. (2a ed.). São Francisco-CA.
Ottman, J. A. (1994). Green Marketing: Challenges and Opportunities. NTC.
Perez, C. (2004). Signos da marca: expressividade e sensorialidade. São Paulo: Pioneira-Thomson.
Pimentel, E. & Tânia P. V. A. (2006). Imagem da marca de um destino turístico. Turismo – Visão e Ação, 8.
Pontes, N. G. (2009). Imagem e identidade de marca: um estudo de congruência no varejo de moda. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo.
Ries, A. & Laura. (1998). As 22 Consagradas Leis de Marcas. São Paulo: Makron Book.
Rocha, A. L. P. (2009). Intenções e Ações em Relação a Escolhas de Produtos Ecológicos: um estudo sobre o comportamento do consumidor carioca. São Paulo: 11a ENGEMA.
Rosenthal, S. B. & Buchholz, R. A. (2000). Rethinking Business Ethics: a pragmatic approach. The Ruffin Series in Business Ethics. New York: Oxford University Press.
Salvador, S., Trés, E. K. & Fernandes, M. G. S. (2005). A identidade versus imagem de uma marca: um estudo de caso na Univen. Universo Acadêmico, 8. Nova Venécia
Santaella, L. (2008). Semiótica Aplicada. São Paulo: Cengage Learning.
Santos, R. B. (2006). Relação entre Responsabilidade Social Corporativa e Identidade de Marca: uma abordagem ética. (6ª ed.). Uniethos.
Semprini, A. (2006). A Marca Pós Moderna, ed. Estação da Letras, São Paulo.
Souza, C. A. de (2010). Responsabilidade Social Empresarial uma forma de praticar Hospitalidade Comercial. Revista Hospitalidade, 7. São Paulo.
Shuster, W. G. (2007). What is a Store Brand, anyway? JCK .
Tachizawa, T. (2002). Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas.
Tibor, T. & Feldman, I. (1996). ISO 14000: Um guia para as novas normas de gestão ambiental. São Paulo: Futura.
Upshaw, L. B. (1995). Building Brand Identity: A Strategy for Success in a Hostile Marketplace. New York: John Wiley e Sons.
Wheeler, A. (2008). Design de Identidade da Marca. (2ª ed). Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
