A AUTOBIOGRAFIA FILOSÓFICA EM JEAN-JACQUES ROUSSEAU E FRIEDRICH NIETZSCHE
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2023v23n1ID31421Palabras clave:
Rousseau; Nietzsche; autobiografía filosófica; filosofía; literatura.Resumen
El objetivo principal de este trabajo es investigar la relación entre el pensamiento filosófico y la escritura del ser en Jean-Jacques Rousseau y Friedrich Nietzsche. Para ello, se analizan las siguientes obras centrales: “Los sueños del caminante solitário” (1782), de Rousseau, y “Ecce Homo” (1888), de Nietzsche. En las obras citadas podemos percibir algo más allá de una subjetividad individual, con diferentes matices y objetivos, pero, la sagacidad de reflexionar dentro del discurso filosófico, cuestiones sobre el yo y el mundo exterior. Rousseau se deja arrastrar por la corriente de las sensaciones, los recuerdos y la imaginación, hace de sus ensoñaciones una técnica de vida y de escritura. La búsqueda del yo, del aislamiento, tiene un rigor metódico, busca la verdad y la transparencia, allí donde la vida en sociedad no lo permite. Igualmente paradójica constitución, ocurre con la autobiografía de Nietzsche, sus últimos aforismos, van más allá del carácter autobiográfico, son una obra genealógica donde analiza la sociedad desde la escritura de sí mismo. Para el proceso metodológico se utilizó la investigación cualitativa y bibliográfica, se valoró por la organización del discurso demostrativo de los autores, que sus ideas centrales sobre el referido debate y sus supuestos.
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