UMA HIPÓTESE HOMEOSTÁTICA NA FILOSOFIA ARISTOTÉLICA
DOI:
https://doi.org/10.21680/1984-3879.2019v19n1ID29834Palavras-chave:
Aristóteles. Homeostase. Deflação. Tríade Mundo-Corpo-Mente.Resumo
Nesta pesquisa, busca-se como objetivo geral apresentar que a filosofia de Aristóteles supõe uma extensão desde os traços dos primeiros estímulos comuns até as faculdades noéticas. Trata-se de um modelo fisiológico que visa sustentar que a homeostase humana não termina na organização corpórea, mas sim, acresce aos estados perceptivos e reflexivos. Apresenta-se o processo de homeostase como uma relação entre os ruídos do mundo e o nosso sistema nervoso. Este processo seria um dos principais papeis do sistema nervoso: gerador de ordem. Considera-se, assim, a vivacidade contemporânea de Aristóteles entre a filosofia, a biologia e a física, mas principalmente as discussões acerca da deflação informacional. A metodologia da pesquisa se baseou exclusivamente em levantamentos bibliográficos interdisciplinares em relação à problemática de Aristóteles.
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