Florêncio Luciano e o Plano de Propaganda Contra o analfabetismo:
modernização pela educação no Sertão do Seridó Potiguar – (1928-1929)
DOI :
https://doi.org/10.21680/2596-0113.2019v2n0ID19500Mots-clés :
Plano de Propaganda, Parelhas-RN, Educação, Analfabetismo, ModernizaçãoRésumé
O trabalho aborda o Plano de Propaganda Contra o Analfabetismo (1928), em Parelhas, Rio Grande do Norte, na gestão do prefeito Florêncio Luciano. Nesta etapa, foi realizada uma análise qualitativa da seguinte tipologia documental: atas, decretos, leis, correspondências, recenseamentos, relatórios de matrícula e frequência escolar o que, em seu conjunto, permitiu uma visão mais completa da execução do plano. Nesse caminho, travou-se um diálogo com autores da História da Educação tais como Saviani (2013), Nagle (2009) e sobre modernidade como Rezende (1997), Jameson (2005) e Berman (1986). Os resultados alcançados nos encaminham para o seguinte: o projeto de educação de combate ao analfabetismo também se constitui um projeto modernizador.
Téléchargements
Références
Albuquerque Júnior, D. M. de. (2014). Distante e/ou do Instante: sertões contemporâneos, as antinomias de um enunciado. In: FREIRE, A. (Org.). Culturas dos Sertões. Salvador: EDUFBA.
Arruda, G. (1999). Cidades e sertões: o historiador entre a história e a memória. Projeto História, São Paulo, v.19.
Araújo, M. M.: (1997). O Projeto Escolanovista no Rio Grande do Norte - uma das dimensões práxicas das pautas modernizadoras do Governo José Augusto Bezerra de Medeiros (1924 -1927). Revista História da Educação, Pelotas, nº 1, v 1. Jan-jun. 1997.https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/30632/pdf
Berman, M. (1986). Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Tradução de Carlos F. Moisés e Ana Maria L. Ioriatti. São Paulo: Companhia da Letras.
Burke, P. (org). (1992). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP.
_____________. (2002). História e Teoria Social. São Paulo: UNESP.
Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano. 1. As artes de fazer. Petrópolis: Vozes.
FARIA FILHO, L. M. de. (1998). O espaço escolar como objeto da história da educação: algumas reflexões. Revista da Faculdade de Educação. São Paulo, v. 24, n. 1, jan/jun-1998.
Harvey, David. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as Origens da Mudança Cultural. São Paulo: Loyola, 2002.
Jameson, F. Modernidade Singular. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 283 p.
Macêdo, M. K. (2005). A Penúltima Versão do Seridó: Uma História do Regionalismo Seridoense. Natal, RN: Sebo Vermelho.
Magaldi, A. M. B. de M. & Schueler, A. F. M. (2009) Educação Escolar na Primeira República: memória, história e perspectiva de pesquisa. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tem/v13n26/a03v1326.pdf.
Mogarro, M. J. (2006). Arquivo e educação: a construção da memória educativa. Sísifo: Revista de Ciências da Educação, n.1. Disponível em:<http://sisifo.fpce.ul.pt> Acesso em 27 julho de 2013.
Nagle, J. (2001). Educação e Sociedade na Primeira República. Rio de Janeiro: DP&A.
Pinsky, C. B. (Org.). (2005). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2008. Stephanou, M.; Bastos, M. H. (Orgs). Histórias e Memórias da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes. Vol. III.
Rezende, A. P. (1997). (Des)encantos Modernos: História da cidade do Recife na década de XX. Recife: Fundarpe.
Veiga, C. G. & Fonseca, T. N. de L. e. (Orgs.). (2003). História e Historiografia da Educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica.
Veiga, C. G. (1997). Projetos urbanos e projetos escolares: aproximação na produção de representações de educação em fins do século XIX. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 26.
Vidal, D. G. (2005). Cultura e práticas escolares: uma reflexão sobre documentos e arquivos escolares. In: Souza, R. F. de & Valdemarin, V. T. (Orgs.). A cultura escolar em debate: questões conceituais, metodológicas e desafios para a pesquisa. – Campinas, SP: Autores Associados.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons — Attribution 4.0 International — CC BY 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.