Dificuldades e desafios da instrução pública no Baixo Amazonas e Tapajós: uma análise da educação no interior da Província do Grão-do-Pará após a Cabanagem (1840-1889)
DOI :
https://doi.org/10.21680/2596-0113.2023v6n1ID31543Mots-clés :
Instrução Pública, Grão-Pará, Baixo AmazonasRésumé
Este artigo visa compreender algumas das dificuldades e desafios encontrados na Instrução Pública no Grão-Pará, após a revolta da Cabanagem, principalmente na região do interior, que dificultaram a efetiva implantação de um ensino público para todos os habitantes das cidades e vilas, conforme a Lei de 15 de outubro de 1827. Nos utilizamos de pesquisa bibliográfica e documental, utilizando, principalmente, documentos oficiais do governo da Província e de obras relativas à educação no período do Império, questionando quais as principais dificuldades enfrentadas. Três delas, constantemente referidas, são denominadas pelo governo como a “Trindade Negativa” da Instrução no Grão-Pará, que afetaram, sobremaneira, a real implantação de um ensino público de qualidade na Província.
Téléchargements
Références
Baena, A. L. M. (2004). Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília: Edições do Senado Federal.
Brasil. (1878). Collecção das Leis do Imperio do Brazil de 1827. Parte Primeira. Rio de Janeiro: Typographia Nacional.
Damasceno, A. A. (2017) instrução no Grão-Pará imperial: do ato adicional de 1834 ao relatório Gonçalves Dias. In: Revista Brasileira História da Educação, Maringá, PR, vol. 17, n. 1 (44), p. 37-64. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/40708
Melo, W. R. S. de. (2017). Tempos de Revoltas no Brasil Oitocentista: Ressignificação da Cabanagem no Baixo Tapajós (1831-1840). Curitiba: CRV.
Pantoja, A. R. R. L. (2014). Terra de Revolta. Belém: Imprensa Oficial do Estado.
Pará. (1838). Discurso com que o Presidente da Província do Pará fez a abertura da 1ª Sessão da Assembleia Provincial no dia 02 de março de 1838. Belém: Typographia Restaurada de Santos, e Santos menor.
Pará. (1840). Discurso recitado pelo Exm. Snr. Doutor João Antonio de Miranda, Presidente da Província do Pará, na abertura da Assembleia Legislativa Provincial no Dia 15 de Agosto de 1840. Belém: Typographia de Santos & menor.
Pará. (1841). Discurso recitado pelo Exmo. Snr. Doutor Bernardo de Souza Franco, Vice-presidente da Província do Pará, na abertura da Assembleia Legislativa Provincial, no dia 14 de abril de 1841. Pará: Typographia de Santos & menor.
Pará. (1842). Discurso recitado pelo Exmo. Snr. Doutor Bernardo de Souza Franco, Vice-presidente da Província do Pará, na abertura da Assembleia Legislativa Provincial, no dia 14 de abril de 1842. Pará: Typographia de Santos & menor.
Pará. (1845). Discurso recitado pelo Exmo. Snr. Doutor João Maria de Moraes, Vice-presidente da Província do Pará, na abertura da segunda sessão da quarta legislatura da Assembleia Legislativa Provincial, no dia 15 de agosto de 1845. Pará: Typographia de Santos & Filhos.
Pará. (1854). Relatórios a que se refere a Fala que o Exmo. Sr. Conselheiro Sebastião do Rego Barros, Presidente desta Província, dirigiu à Assembleia Legislativa Provincial na abertura do corrente ano. Pará: Typographia da Aurora Paraense.
Pará. (1859). Fala dirigida à Assembleia Legislativa da Província do Pará na Segunda Sessão da XI Legislatura, pelo Exmo. Sr. tenente-coronel Manoel de Frias e Vasconcellos, Presidente da mesma Província, em 01 de outubro de 1859. Pará: Typographia Commercial de A. J. Rabello Guimarães.
Pará. (1860). Relatório que o Exmo. Sr. Dr. Antônio Coelho de Sá e Albuquerque, Presidente da Província do Pará, apresentou ao Exmo. Sr. Vice-presidente, Dr. Fábio Alexandrino de Carvalho Reis, ao passar-lhe a administração da mesma Província, em 12 de maio de 1860. Pará: Typographia Commercial de A. J. Rabello Guimarães.
Pará. (1863). Relatório apresentado à Assembleia Legislativa da Província do Pará na segunda sessão da XIII legislatura pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da Província Doutor Francisco Carlos de Araújo Brusque, em 1º de novembro de 1863. Pará: Typographia de Frederico Carlos Rhossard.
Pará. (1867). Relatório apresentado à Assembleia Legislativa Provincial por S. Excª. o Sr. Vice-Almirante e Conselheiro de Guerra, Joaquim Raaymundo de Lamare, Presidente da Província, em 15 de agosto de 1867. Pará: Typographia de Frederico Rhossard,
Pará. (1889). Relatório com que o Exmo. Sr. Dr. Antônio José Ferreira Braga, Presidente da Província, abriu a sessão extraordinária da 26ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Pará, em 18 de setembro de 1889. Pará: Typographia de A. Frutuoso da Costa,
Ponce, A. (1992). Educação e luta de classes. 12 ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados.
Salles, V. O. (2005). Negro no Pará sob o regime da escravidão. 3 ed. rev. ampl. Belém: IAP; Programa Raízes.
Santos, P. R. dos. (1999). Tupaiulândia. 3 ed. Santarém, PA: ICBS/ACN: Tiagão.
Saviani, D. [et al.]. (2014). O Legado educacional do século XIX. 3. Ed. Campinas, SP: Autores Associados.
Saviani, D. (2015). História do tempo e tempo da história: estudos de historiografia e história da Educação. Campinas, SP: Autores Associados.
Spruce, R. (2006). Notas de um botânico na Amazônia. Belo Horizonte: Itatiaia.
Tavares, J. L. (1876). O Rio Tapajós: memória onde se estuda semelhante tributário do Amazonas, não só como elemento de riqueza e uma das melhores vias de comunicação, como também porque todo o território que banha é o mais apropriado para o estabelecimento de colônias agrícolas e industriais. Rio de Janeiro: Typographia Nacional.
Villela, H. de O. S. (2014). Do Artesanato à Profissão: Representações sobre a institucionalização da formação docente no Século XIX. In: Stephanou M. e Bastos, M. H. C. Histórias e Memórias da Educação no Brasil, vol. II: Século XIX. 5. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés History of Education in Latin America - HistELA 2023
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons — Attribution 4.0 International — CC BY 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.