Em defesa da vida

currículo e biopolítica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21680/1984-3879.2024v24n1ID33733

Palabras clave:

biopolitica, curriculo, focault

Resumen

Michael Foucault en las obras En defensa de la sociedad (2010) y Seguridad, territorio, población (2008) desarrolla comprensiones sobre el significado del poder soberano y el biopoder, produciendo una biopolítica. Esta condición nos lleva a pensar en el currículo en la enseñanza de las Ciencias Naturales y sus Tecnologías (CNT), a través del Itinerario Formativo (IF) en salud, propuesto en el Referencial Curricular Gaucho do Ensino Médio (RCGEM), en el control y regulación de la vida del estudiante trabajador. Es decir, es la presencia del poder que proporciona el modo de vida del estudiante a través de la disciplina, lo que hace que el estudiante piense en el conocimiento. Este ordenamiento es denominado por Foucault biopolítica y tiene como objetivo regular la masa de cuerpos, llamada población. Si bien Foucault no entiende el concepto de archivo, compuesto de enunciados, como un medio metodológico, lo entenderemos como una herramienta teórico-metodológica para la constitución del conocimiento en estudio. En este sentido, la escuela y el currículo en la enseñanza de las CNT necesitan dejar espacio para mayores discusiones sobre las regulaciones existentes para la preservación de la vida del estudiante trabajador. Dicho esto, el currículo está en constante producción y concepción, destacando los enunciados que forman los discursos en relación al tema vida en acción en la educación de los estudiantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Deniz, UFFS - Universidade Federal da Fronteira Sul

Doutor em Educação

Professor da Universidade Federal da Fronteira Sul.

Citas

BERTOLINI, J. O conceito de biopoder em Foucault: Apontamentos bibliográficos. Revista Interdisciplinas de Filosofia e Educação - Saberes, Natal, v. 18, n. 3, p. 86-100, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/15937. Acesso em: 09 out. 2021.

CARVALHO, J. M; SILVA, S. K. da. A base nacional comum curricular e a produção biopolítica da educação como formação de “capital humano”. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 15, n. 2, 2017. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/27679/23024. Acesso em: 16 mar. 2022.

CERVI, G. M; GERMANO, A. P. Currículo, saúde e escola: tecnologia biopolíticas no livro didático de ciências. Revista Contrapontos – Eletrônica, Itajaí, v. 15, n. 1, 2015. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1984-71142015000100093&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 17 out. 2021.

CERVI, G. M; SANTOS, A. P. A reforma do ensino médio brasileiro como estratégia biopolítica de governo. Revista Espaço do Currículo, João Pessoa, v. 12, n. 1, p. 181-193, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/ufpb.1983-1579.2019v12n1.38748#:~:text=A%20reforma%20do%20ensino%20m%C3%A9dio%20brasileiro%20visa%20alinhar%20o%20curr%C3%ADculo,Palavras%2Dchave%3A%20Biopol%C3%ADtica. Acesso em: 17 mar. 2022.

FURTADO, R. N; CAMILO, J. A. O. O conceito de biopoder no pensamento de Michael Foucault. Revista Subjetividades, Fortaleza, v. 16, n. 3, p. 34-44, 2016. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/4800/pdf. Acesso em: 10 out. 2021.

FOUCAULT, M. Arqueologia do conhecimento. Paris: Gallimard, 1996.

FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fonte, 2010.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008a.

FOUCAULT, M. Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Editora Martins Fonte, 2008b.

GOMES, R. M. M. A arqueologia do saber: uma proposta metodológica para a análise do discurso em história. Interfaces Científicas, Humanas e Sociais, Aracaju, v. 6, n. 3, p. 19-26, 2018. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/humanas/article/view/3181. Acesso em: 09 mar. 2022.

RIGO, N. M. Outras pedagogias, outras subjetividades: do dispositivo da inclusão escolar, um enunciado sobre as diferenças. 2017. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2017.

RIO GRANDE DO SUL. Referencial Curricular Gaúcho Novo Ensino Médio. Versão de consulta pública do site do Referencial Gaúcho. Disponível em: http://curriculo.educacao.rs.gov.br/BaseCurricular. Acesso em: 08 jan. 2022.

RIO GRANDE DO SUL. Resolução CEEd nº 361, de 20 de outubro de 2021. Institui o Referencial Curricular Gaúcho para o Ensino Médio – RCGEM, etapa final da educação básica e suas modalidades, como referência obrigatória para elaboração dos currículos das instituições integrantes dos Sistemas Estadual e Municipais de Ensino do Rio Grande do Sul, nos termos do Parecer CEEd nº 003/2021. Disponível em: https://www.ceed.rs.gov.br/upload/arquivos/202110/21100842-resolucao-rcgem-0361-2021.pdf. Acesso em: 12 set. 2022.

SILVA, T. T da. Documentos de Identidade: Uma Introdução às Teorias de Currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2005.

SANTOS, A. I. dos; CERVI, G. M. Diferença em tempos de biopolítica: O currículo como máquina abstrata de rostidades. In: II ENCONTRO DAS LICENCIATURAS DA REGIÃO SUL - Práticas de iniciação à docência na região sul, 2017, Sâo Leopoldo. Resumos [...]. Disponível em: http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/8037/6655-9623-1-DR.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 16 mar. 2022.

SANTOS, P. R. A concepção de poder em Michel Foucault. Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas, v. 16, n. 28, p. 261-280, 2016. Disponível em: https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/issue/view/117. Acesso em: 02 jul. 2022.

SIMIONI, R. L. Arquivo, história e memória: possibilidades de diálogo entre Luhmann e Foucault. Lua nova, São Paulo, v. 97, p. 173-190, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/dCjTfQ3FCL5tDGXb9TW8NPn/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 09 set. 2022.

SOUZA, N. S. S; SANTANA, V. S; OLIVEIRA, P. R. A; BRANCO, A. B. Doenças do trabalho e benefícios previdenciários relacionados à saúde, Bahia, 2000. Revista de Saúde Pública, v. 42, n. 4, p. 630-638, 2008. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rsp/2008.v42n4/630-638/pt. Acesso em: 14 set. 2022.

VEIGA-NETO, A. A arte de viver e educação escolar: caminhos, conexões, impasses. In: PAGNI, Pedro Ângelo; BUENO, Sinésio Ferraz; GELAMO, Rodrigo Pelloso (org.). Biopolítica, arte de viver e educação. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 195-214.

Publicado

26-03-2024

Cómo citar

PEDROLO, R.; DENIZ ALCIONE. Em defesa da vida: currículo e biopolítica. Saberes: Revista Interdisciplinaria de Filosofía y Educación, [S. l.], v. 24, n. 1, p. AR09, 2024. DOI: 10.21680/1984-3879.2024v24n1ID33733. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33733. Acesso em: 22 jul. 2024.