As práticas pedagógicas das Irmãs Militão: um misto de medo, amor e respeito por duas professoras leigas do interior da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.21680/2596-0113.2020v3n0ID22087Palabras clave:
Professoras Leigas, Cultura Escolar, Prática Pedagógica, FacebookResumen
O objetivo deste estudo é analisar as práticas pedagógicas das Irmãs Militão, duas professoras leigas do Município de Senhor do Bonfim-BA. Partindo dos pressupostos da História Pública Digital sob o embasamento de autores como Carvalho (2016), Lima (2015) e Porto e Santos (2014), utilizamos como fontes de pesquisa, comentários de publicações na rede social Facebook. As análises foram feitas embasadas em autores como Nóvoa (2013), Josso (2010), Escolano (2017), Tardif (2012), e outros que discutem prática docente, cultura escolar e formação docente. Sobre os resultados obtidos, percebemos a relevância e influência das práticas das irmãs Militão, já que até aqueles que sofreram e condenavam os castigos físicos presentes, reconhecem a contribuição dessas professoras na educação bonfinense.
Descargas
Citas
Antõnio, R. Professoras irmãs Militão, de Senhor do Bonfim...Lembradíssimas pela "palmatória nossa de cada dia". Senhor do Bonfim, 29 set. 2019. Facebook. Disponível em: https://www.facebook.com/groups/bahiaterradojateve/permalink/1332395210257722/. Acesso em 29 de set 2019
Carvalho, B. L. P. (2016). História Pública e Redes Sociais na Internet: elementos iniciais para um debate contemporâneo. Revista TransVersos, 7(7), 35-53.
Escolano, Agustín. (2017). A Escola como cultura: experiência, memória, arqueologia. Ed. Alínea.
Escolano, Agustín. (2001). Arquitetura como programa. Espaço-escola e curriculo. In Vinão, A. Frago; Escolano, A. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A. 2001, p. 19 – 58.
Lemos, D. C. D. A. (2012). Os cinco olhos do diabo: os castigos corporais nas escolas do século XIX. Educação & Realidade, 37(2), 627-646. Disponível em: http://www.ufrgs.br/edu_realidade Acesso em 10 de dez de 2019.
Lima, M. T., Jaques, K. M., & Ávila, T. M. (2015). Facebook-Um novo espaço autobiográfico?. Letras & Letras, 31(1), 282-298.
Ginzburg, Carlo. (2007). O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras.
Josso, Marie-Christine. (2002). Experiências de vida e formação. Lisboa: Educa.
Nóvoa, Antonio (org.). (2013). Vidas de professores. Porto: Porto.
Paz, M. G. Irmãs Militão: professoras leigas, disciplina rígida com castigos físicos, "a lição" no bireau, a sabatina da taboada com palmatória com furinho no meio e a pedra da "licença". Senhor do Bonfim, 16 dez. 2015. Facebook. Disponível em: https://www.facebook.com/search/top/?q=irm%C3%A3s%20milit%C3%A3o&epa=SEARCH_BOX. Acesso em 30 set. 2019.
Peixoto, J. R. A. S. (2014). Irmãs Militão: cotidiano, práticas e o funcionamento de uma casa-escola em Senhor do Bonfim de 1975 – 1985. 2014. Monografia (Licenciatura em História). Universidade do Estado da Bahia, Campus IV. Jacobina-BA. Disponível em: www.saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/729. Acesso em 14 de nov de 2019.
Porto, C.; Santos, E. (orgs). (2014). Facebook e Educação: publicar, curtir, compartilhar [online]. Campina Grande: EDUEPB. Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/c3h5q/pdf/porto-9788578792831.pdf. Acesso em 10 de abril de 2020.
Tardif, Maurice. (2012). Saberes docentes e formação profissional. 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons — Attribution 4.0 International — CC BY 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.